Estupro Mental...

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Falar da vida de uma pessoa é estuprá-la. Longe de ser uma comparação exagerada, essa forma de ver a fofoca, a picuinha ou a criação de boatos diz muito sobre as consequências irreversíveis da prática. Ao falar de uma pessoa, você a violenta. E violentando-a você a expõe, assim como no crime físico. A fofoca é, também ela, uma forma de tortura. Apoderar-se da vida de uma pessoa, contra a vontade dela, a torna vulnerável e, você, o autor sem escrúpulos deste ato violento. 
Espalhar boatos, alimentar rumores e interpretar, ao seu bel prazer, a forma de viver de alguém é um estupro mental. E o mais nojento dessa comparação é que muita gente faz isso pelo mesmo motivo torpe pelo qual muitos homens agridem mulheres e seus corpos: ao ver o outro sofrer, regozija-se, pois encontra na pretensa derrota do outro uma forma de se sentir maior, mais livre. 

A fofoca é carregada de raiva, de rancor, de inveja. Portando quando confia demais em alguém que conhece de menos está se predispondo a uma grande decepção. A sainha curta, o cabelo crespo, a sexualidade, e mais uma série de justificativas falhas para uma "fofoquinha inocente". entre aspas porque a expressão não condiz com a verdade. Diante disso tudo só posso deixar um  último comentário: "Falar da vida de uma pessoa, expor verdades que deveriam dizer respeito somente a ela, ou mesmo distorcer fatos, deveria ser crime inafiançável."

Caio Frederico Ferreira
Caio Frederico Ferreira. Tecnologia do Blogger.
 

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